Ensinar é um processo no qual seus elementos principais – professor e aluno – devem se ajustar na mediatização do conhecimento. Esse “ajuste” é condição essencial e necessária para que o saber seja proveitosamente trabalhado. Uma relação professor-aluno que seja marcada pela tensão ou pelo medo ou que se desenvolva verticalmente opressora é a causa de boa parte dos fracassos escolares, embora saibamos que fatores sócio-econômicos decorrentes de uma relação familiar desajustadamente estabelecida pesem sobre a “decisão” de muitos alunos de simplesmente evadirem da escola. É natural no ser humano a necessidade de relações interpessoais calorosas e emocionadas, arrebatadoras e transformadoras. Isso se reflete na educação. Assim, quando ouvimos um aluno dizer gostar (quiçá amar) de disciplinas historicamente marcadas pelo trauma da não-aprendizagem – como é o caso da Matemática, por exemplo – sabemos, intuitivamente, que o seu gostar é fruto de uma relação com o professor pautada na amizade, no respeito mútuo e no seu conseqüente progresso educativo. Contudo não se pode reduzir um processo complexo, como o da aprendizagem, ao simples estabelecimento de uma relação amigável entre professor e aluno. Se assim o fosse seria fácil. Aliás, é, também comum, por parte do aluno, a confusão dos papéis que ambos – ele e seu mestre – desempenham no processo educativo. Cabendo sempre, obviamente, ao professor, o controle e a busca de uma relação respeitosa com o educando. Já não cabe na escola de hoje o professor ditador que, ao oprimir seu aluno o priva de seu desenvolvimento e da sua liberdade de pensamento. Nem o professor “bonzinho” que, sendo permissivo e não dando-lhe as balizas necessárias, o “prende” à idéia de uma falsa liberdade. O que o professor necessita, assim, é criar uma terceira forma de relação com o aluno, não maniqueísta e mais voltada para a sua emoção visando naturalmente alcançar seu intelecto. Falando em emoção é natural lembrarmos do professor Keating do filme “Sociedade dos poetas mortos”. Brilhantemente interpretado por Robbin Williams, Keating é o arquétipo do professor inovador: emociona e ensina sem ser libertino; instiga e provoca o que há de mais genuinamente humano no aluno sem perder o respeito deste. Em suma, é uma explosão de movimento, criatividade e emoção. Difícil imaginar uma relação professor x aluno que prescinda do afeto e do respeito mútuos. Sem dúvida alguma é exatamente assim que o conhecimento pode ser emocionantemente trabalhado. Viva o professor Keating!
Leonardo Batista da Silva,Professor de Língua Portuguesa.Endereço eletrônico:
leonard.obs@hotmail.com

O aumento do número de instituições voltadas para o ensino infantil, tem-se como consequência a vida moderna que introduziu a mulher no mercado de trabalho, causando mudanças na estrutura familiar.Desse modo, é proporcionando um desenvolvimento para a criança para que assim, auxilie as novas aprendizagens.
A acolhida e de suma importância, pois ensina os princípios básicos, dentre eles falar com Deus. O ensino religioso e um dos fatores que geram o desenvolvimento social, cognitivo, emocional e moral dos estudantes.
Uma das primeiras atividades realizadas no martenal é o reconhecimento das cores, e a cada dia os alunos vão se apropriando delas, tornando-as parte do seu cotidiano, capaz de reconhecê-la em qualquer circunstância.
Os alunos estão construindo a noção de dentro e fora. Para realizar essas atividades a educadora colocou-os sentados no tapete e após a explicação cada aluno realizou colocando dentro e fora.
Um aluno começou as aulas após o carnaval e ainda não se adaptou. Então, as crianças foram para o parque e seu primo o acompanhou e mesmo assim ele não parou de chorar. Seus pais acompanhando-o de longe, chegou a conclusão que o melhor a ser feito era levá-lo para a casa. Com o choro do aluno consequentimente os outros começaram a chamar pelas suas respectivas mães.
Dando continuidade a atividade, os alunos deveriam arrumar as cores colocando-as cada uma em seus referentes lugares. Observando a atitude de cada criança perante a atividade, percebi que algumas precisaram de mediação para concluir-la, e outras mesmo falando o nome das cores e pedindo para acha a semelhante não atingiram o objetivo. Sabemos que cada sujeito tem o seu tempo para tornar o conteúdo parte integrante do seu conhecimento.
Hoje foi o primeiro dia em que as crianças sentaram no tapete para rezar antes do lanche. Cantamos diversas músicas e todos foram lanchar.
Outra atividade foi proposta, o aluno deveria identificar e pintar a letra inicial do nome menor. Com essa atividade temos dois objetivos:
_Reconhecer a letra inicial do nome.
_Distinguir pequeno e grande.

Pra estabelecer um momento de descontração, todas as crianças foram ao parque. Interagi bastante com elas, e tia Paula chamou-nos para a sala de vídeo. Um aluno começou a chorar, mas o DVD era tão interessante que chamou a sua atenção.
Com toda essa atividade física e cognitiva, voltamos para a sala. Trabalhamos com o lúdico infantil possibilitando um desenvolvimento no imaginário.
A arte de contar recontar história exige muito domínio do professor, pois este deve envolver a criança e não meramente torná-la um simples espectador.Os alunos gostaram bastante de ouvir a história da chapeuzinho vermelho. Em seguida os alunos ficaram a cantar esperando seus pais.
Um aluno e muito carinho e eu perguntei se ele sabia meu nome, ele respondeu: ”tia Remifi”. Comecei a abraçá-lo e repiti meu nome corretamente. Assim ficamos a brincar até a chegada se todos os pais.

Na atualidade não cabe mais ao educador desenvolver a supremacia dentro da sala de aula. Este deve seduzir seus alunos através da afetividade, para que assim possa se construir um laço afetivo.

A instituição escolar é um ambiente alfabetizador. Ela proporciona a criança contato com novas “realidades”, muitas vezes a criança não esta preparada para tal processo e a adaptação é dificultosa.
Inicialmente, a professora pediu para que as crianças deitassem na folha par que fosse desenhado seu corpo.Essa atividade permitiu que o aluno começasse a criar espaço, a partir do reconhecimento do corpo. Um aluno não permitiu que o mesmo fosse feito e chorou. Após o desenho os alunos fizeram o rosto. Ocorreram casos de educando não conseguirem limitar-se apenas no espaço permitido, mesmo com mediação.
As condições psico-fisiológicas e cognitivas podem variar de acordo com o ambiente ou agitação deste. Sabemos que a cidade de Campos dês Goytacazes atingiu temperaturas elevadas. As crianças estavam aflitas, sem concentração, entre outros. Após um período de descontração foi realizado uma nova atividade, na qual os alunos deveriam desenhar apenas os elemento do rosto. Compreende-se de uma forma notável que algumas crianças que deram forma ao rosto na primeira atividade proposta, não atingiram o mesmo objetivo na segunda e outro atingiram o que foi proposto.
No maternal 04, as crianças são muito amáveis e carinhosas. Todas sentaram no tapete para ouvir a historia dos animais. Eles ficaram deslumbrados, pois os animais se mexiam e um aluno disse: “tia , me esconde porque o leão vai comer a minha barriga”. O aluno pulou no meu
colo e se encolheu, comecei a brincar, e ele sorriu.
Em seguida todos se assentaram para que fosse trabalhado as cores. Utilizando papel, cola colorida e giz de cera, a aprendizagem torna-se mais significativa, na qual os alunos são construtores do próprio conhecimento tendo mais disponibilidade para receber informações coletivas e dinamizadas.
Os métodos e técnicas solicitados pelo educador têm suma importância no processo de ensino aprendizagem. Professor é o grande agente do process
o educacional, diz o Dr. Gabriel Chalita, autor do livro "Educação - a solução está no afeto". E ele prossegue: "A alma de qualquer instituição de ensino é o professor. Por mais que se invista na equipagem das escolas, em laboratórios, bibliotecas, anfiteatros, quadras esportivas, piscinas, campos de futebol - sem negar a importância de todo esse instrumental.
Na Escola Infantil, uma das coisas que fascina as crianças, é ver a tartaruga e alimentar os passarinhos, principalmente quando estas, estão chorando. Com todos nesse ambiente agradável, e uma forma de socializar e integrar-las.
“ A socialização e um processo interativo, necessário para o desenvolvimento, através do qual a criança satisfaz suas necessidades assimila a cultura ao mesmo tempo, que reciprocamente a sociedade se perpetua e se desenvolve”. (http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0351). Sabemos que a socialização das crianças vem sofrendo transformações influenciadas pela mídia e o avanço da tecnologia.
Ao final da semana é notável o desenvolvimento das crianças na qual elas reconhecem algumas cores e sabem identificá-las. Os alunos já reconhecem a parte que integram seu rosto. Assim vamos dando continuidade ao processo de aprendizagem na qual este, não tem começo e nem fim.


Esse blog esta sendo realizado com o intuito de expandir a educação, almejando toda a população. Chamo-me Jennifer Pereira da Silva, possuo 17 anos, estudo no Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, na qual faço magistério juntamente com o Ensino Médio.
Deparando-me com uma um novo ambiente, a adaptação foi um dos processos mais dificultoso, pois eram muitas trabalhos, e as vezes não sabia por onde iniciar. No principio, tinha uma visão restrita sobre o campo educacional, então aprendi que devemos dar prioridades as questões mais emergentes.
Uma das coisas que me encantou foi a magia que e o ato de aprender e ensinar. Assim fui criando expectativas, desejos, sonhos, medo e tantos outros.Apaixonei-me pela crianças e a forma que o conhecimento e constituído “num processo cognitivo de colocar novos objetos em esquemas já existente.O processo de assimilação e acomodação irão transforma os esquemas primitivos em esquemas mais sofisticado”.( Construtivismo e Psicologia )
Após o estudo aprofundado e depois de dois anos de estágio que proporcionou um grande enriquecimento profissional e pessoal pude criar muitas expectativas.Em uma das aulas o professor perguntou o que vemos do nosso futuro.E minhas reflexões compreendo que me vejo muito além do que ele pediu, com, na qual sou uma educadora conhecida e realizada e fazendo mudanças em escolas que seguem teorias rudimentar, para possibilitar uma nova visão de educação.
Através da teoria somos capazes de aplicar a prática, assim as soluções-problemas, ocorridas no cotidiano escolar são solucionadas co mais flexibilidade pelo educador.
Com todo esse processo foi aprendido que a educação é um processo infinito sem começo e fim, na qual o educador e aluno têm papeis fundamentais nessa troca.A educação deve ser interligada, pois a aprendizagem não e isolada, esta vai atingindo novos patamares educacionais. Assim tornando nossos alunos aprendizes faz com que possamos ter sociedade jovem, capacitados na criticidade e na arte de pensar.